São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

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Vaivém das commodities

ALESSANDRA KIANEK - akianek@folhasp.com.br

EM AÇÃO
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Estados na fronteira com a Bolívia, começam amanhã a vacinar contra a aftosa cerca de 3 milhões de cabeças de gado, na região próxima ao país vizinho. Um foco da doença foi registrado na semana passada no departamento (Estado boliviano) de Santa Cruz.

BARREIRAS
Embora planejada antes do foco, a vacinação em Mato Grosso será acompanhada por médicos veterinários e epidemiologistas em 115 propriedades, na faixa de fronteira, que abrigam cerca de 1 milhão de cabeças de gado. A Iagro montou barreira sanitária na rodovia estadual que dá acesso à Bolívia em Corumbá (MS).

SEM GEADAS
A cotação do suco de laranja caiu 5% ontem em Nova York. Segundo analistas, a queda ocorreu devido ao fim de ameaças, por ora, de novas geadas e à venda de contratos por parte de especuladores, que estavam esperando novos aumentos de preços. Nesta semana, o produto já acumula queda de 8%.

FIM DOS LEILÕES
A Conab anunciou ontem que não fará mais leilões de soja. A medida foi tomada devido à recuperação do preço da oleaginosa nas últimas semanas. De acordo com o técnico João Paulo de Moraes Filho, na época em que os leilões começaram, em novembro, os preços ainda estavam baixos.

PRODUTOS AGRÍCOLAS
Os preços dos produtos agrícolas subiram 0,6% neste mês -aumento maior que o de dezembro, de 0,3%-, segundo o IGP-M, da FGV. Os alimentos "in natura", que haviam registrado queda de 6,6% no mês passado, tiveram alta de 1,3% neste mês. Entre os maiores aumentos, estão a laranja (18,7%) e o tomate (45,1%).

FERRUGEM
O Ministério da Agricultura lançou o programa nacional de controle da ferrugem da soja. No "Diário Oficial" da União de ontem foi publicada a instrução normativa nš 2, que cria o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja. O objetivo é fortalecer o sistema de produção a partir do desenvolvimento de ações de controle e prevenção da doença.

PRINCIPAL DESTINO
A Argentina exportou no ano passado 500,1 mil toneladas de arroz por US$ 132,1 milhões, o que representa aumento de 35% no volume e de 46% na receita na comparação com 2005. O Brasil foi o principal comprador, importando 282,8 mil toneladas do produto.


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