DA REPORTAGEM LOCAL

Com o auxílio emergencial, o governo brasileiro retribui em parte a ajuda que recebeu dos argentinos em 2001, quando do racionamento de energia no Brasil.
Na época, o governo precisou importar o equivalente a 400 MW da Argentina, além de assinar acordos para importação de gás, que deveria ser utilizado nas usinas termelétricas que faziam parte do plano emergencial.
A importação da energia argentina à época acabou por trazer dividendos para empresas do setor, como a estatal Furnas. A empresa apostou na importação de energia da Argentina, a preço baixo, e a revendeu no Brasil a cifras bem maiores.
O racionamento brasileiro despertou preocupação na Argentina: enquanto a demanda cresceu 50% entre 92 e 2000 no país, a rede de transmissão teve sua capacidade ampliada em 15%.


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