São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 2008

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Empresas apostam no segmento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Consumidores das classes C, D e E já respondem por cerca da metade do consumo nacional, estima a consultoria Data Popular. Aumento da renda nos últimos anos, programas sociais do governo e o fato de utilizarem todo o rendimento para os gastos familiares ajudam a explicar esse fenômeno. Só a classe C é responsável por 30% do consumo nacional.
Empresas já percebem o potencial desse mercado. A Nestlé investiu R$ 300 milhões em três anos na criação de uma divisão de produtos de baixa renda, com rede particular de distribuição. A Consul desenvolveu uma lava-roupas automática por menos de R$ 1.000 e vende 30 mil unidades ao mês, o mesmo que versões tradicionais.
Apesar das margens menores, o retorno sobre o capital investido no lançamento dos produtos destinados às classes C, D e E pode chegar a 90%, cinco vezes mais do que pelo modelo tradicional de negócio, que privilegia as grandes redes varejistas, segundo o BCG (The Boston Consulting Group).


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