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São Paulo, sábado, 31 de maio de 2003

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APLICAÇÕES

Ibovespa ganha 6,9% em maio; dólar sobe 1,96%, e fundos DI, 1,87%; todos os indicadores batem inflação

Bolsa lidera ranking de investimentos pelo 3º mês seguido

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Todas as aplicações bateram a inflação em maio. A alta dos preços vinha corroendo os ganhos reais de diferentes investimentos desde o segundo semestre do ano passado. Quem deu o melhor retorno, pelo terceiro mês consecutivo, foi a Bolsa de Valores de São Paulo.
O retorno para o investidor que aplicou em uma carteira teórica igual ao Ibovespa -índice que acompanha a variação dos preços das 54 ações mais negociadas- foi de 6,9% no mês.
Apesar de acumular forte desvalorização no ano, o dólar subiu um pouco em maio, 1,96%.
Em maio, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registrou deflação de 0,26%.
Se o Copom (Comitê de Política Monetária) decidir reduzir a taxa básica de juros em sua próxima reunião, como esperam muitos investidores, o mercado acionário pode ganhar novo fôlego. Quando os juros caem, as aplicações de renda variável se tornam mais atrativas.
"A Bolsa passa por um bom momento. E vai ser muito positivo para o mercado acionário se o Copom decidir cortar os juros em junho", diz Eduardo Fornazier, da Santos Asset Management.
A Bolsa paulista já recuperou neste ano todo a perda acumulada em 2002. A valorização da Bovespa acumulada no ano supera os 19%. No ano passado, o mercado acionário local amargou perdas acumuladas de 17%, o seu segundo pior desempenho em um ano desde o início do Plano Real.
Já quem comprou dólar no último dia de 2002 se decepcionou: a moeda tem baixa acumulada neste ano superior a 15%.
O ouro, negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), se recuperou fortemente e acumulou valorização de 10,8% no mês. Em abril, o valor do metal havia caído 11,5%. O mercado brasileiro, no entanto, é restrito.
No segmento de renda fixa, o CDB (Certificado de Depósito Interbancário) prefixado para grande investidores liderou os ganhos no mês, com 1,95%.
Os fundos de investimentos atrelados ao juro interbancário (DI) -como os FIFs- renderam um pouco menos: 1,87%.
Para os investidores de perfil mais conservador, que preferiram manter suas aplicações na caderneta de poupança, o ganho no período foi de 0,97%.


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