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APLICAÇÕES
Ibovespa ganha 6,9% em maio; dólar sobe 1,96%, e fundos DI, 1,87%; todos os indicadores batem inflação
Bolsa lidera ranking de investimentos pelo 3º mês seguido
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Todas as aplicações bateram a
inflação em maio. A alta dos preços vinha corroendo os ganhos
reais de diferentes investimentos
desde o segundo semestre do ano
passado. Quem deu o melhor retorno, pelo terceiro mês consecutivo, foi a Bolsa de Valores de São
Paulo.
O retorno para o investidor que
aplicou em uma carteira teórica
igual ao Ibovespa -índice que
acompanha a variação dos preços
das 54 ações mais negociadas-
foi de 6,9% no mês.
Apesar de acumular forte desvalorização no ano, o dólar subiu
um pouco em maio, 1,96%.
Em maio, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) registrou deflação de 0,26%.
Se o Copom (Comitê de Política
Monetária) decidir reduzir a taxa
básica de juros em sua próxima
reunião, como esperam muitos
investidores, o mercado acionário
pode ganhar novo fôlego. Quando os juros caem, as aplicações de
renda variável se tornam mais
atrativas.
"A Bolsa passa por um bom
momento. E vai ser muito positivo para o mercado acionário se o
Copom decidir cortar os juros em
junho", diz Eduardo Fornazier,
da Santos Asset Management.
A Bolsa paulista já recuperou
neste ano todo a perda acumulada em 2002. A valorização da Bovespa acumulada no ano supera
os 19%. No ano passado, o mercado acionário local amargou perdas acumuladas de 17%, o seu segundo pior desempenho em um
ano desde o início do Plano Real.
Já quem comprou dólar no último dia de 2002 se decepcionou: a
moeda tem baixa acumulada neste ano superior a 15%.
O ouro, negociado na BM&F
(Bolsa de Mercadorias & Futuros), se recuperou fortemente e
acumulou valorização de 10,8%
no mês. Em abril, o valor do metal
havia caído 11,5%. O mercado
brasileiro, no entanto, é restrito.
No segmento de renda fixa, o
CDB (Certificado de Depósito Interbancário) prefixado para grande investidores liderou os ganhos
no mês, com 1,95%.
Os fundos de investimentos
atrelados ao juro interbancário
(DI) -como os FIFs- renderam
um pouco menos: 1,87%.
Para os investidores de perfil
mais conservador, que preferiram
manter suas aplicações na caderneta de poupança, o ganho no período foi de 0,97%.
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