DA REDAÇÃO

Dados positivos sobre a confiança do consumidor nos Estados Unidos impulsionaram as Bolsas americanas, que fecharam o dia em alta e bateram recordes.
A confiança do consumidor subiu, com esperanças de que a economia dos EUA comece a apresentar sinais de reaquecimento. A pesquisa, no entanto, mostra que os consumidores permanecem pessimistas quanto às condições atuais da economia americana.
A Universidade de Michigan anunciou ontem que seu índice de confiança do consumidor em maio atingiu o maior nível em 11 meses, com 92,1 pontos. Em abril, fora de 86 pontos. O que puxou o indicador foi um salto nas expectativas de que os negócios irão melhorar. Em outras palavras, os consumidores dizem que a economia só piorou, mas estão otimistas para o futuro.
As Bolsas refletiram a boa notícia. A Nasdaq fechou com alta de 1,33%, aos 1.595,91 pontos, o maior patamar em um ano.
Já o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, se valorizou em 1,60%. Maio é o terceiro mês consecutivo de alta na Bolsa de Nova York, fato que não ocorria desde o final de 2001.
Nem todos os indicadores divulgados ontem, no entanto, apresentaram boas notícias. Os gastos pessoais nos Estados Unidos sofreram leve queda em abril, de 0,1%, segundo pesquisa do Departamento de Comércio. O resultado contraria a expectativa de analistas, que esperavam alta de 0,1%. Em março, o indicador havia subido 0,8%.
A renda fechou o mês de abril estável -deixou de apresentar crescimento pela primeira vez em nove meses.