DA ENVIADA A RECIFE

As incorporadoras que se capitalizaram em recentes IPOs (ofertas iniciais de ações) também estão atentas ao mercado nordestino.
A Gafisa entrega em junho o Beach Park Acqua Resort, no Ceará, com 105 unidades residenciais e 120 hoteleiras. "Cerca de 20% foram comprados por estrangeiros", informa o diretor Antonio Ferreira.
Na região, a incorporadora está construindo o Beach Park Living e o Altavistta, em Alagoas, e lançou 11 empreendimentos voltados à primeira residência. O potencial de vendas não foi informado.
Já a Cyrela tem terrenos no Ceará, na Bahia e em Pernambuco. Em Salvador (BA), os três empreendimentos já lançados -mais de 3.000 unidades- somam R$ 660 milhões em potencial de vendas.
Na Tecnisa, cinco empreendimentos que serão lançados até 2009 em Fortaleza e em Salvador têm vendas estimadas de R$ 700 milhões. "Para crescermos na velocidade que queremos, temos de estar no Nordeste", diz Leonardo Paranaguá, diretor da empresa.
Na Agra, dos R$ 2,1 bilhões em potencial de vendas com lançamentos neste ano, Salvador responde por até R$ 500 milhões. O diretor Ricardo Setton diz que, dos 8 edifícios já lançados na capital baiana, 7 estão com vendas acima de 90%; o outro, com 70%.
A Rossi tem potencial de vendas de R$ 550 milhões com os lançamentos deste ano -1.500 unidades comerciais e residenciais em Recife, Natal e Fortaleza. "São Paulo começou a ficar pequena para tantas empresas", afirma o diretor regional, Rubens Pereira Júnior. (TR)


Texto Anterior: Nordeste espera boom em imóveis de luxo
Índice