das agências internacionais

O desemprego no Japão alcançou 4,9% da PEA (População Economicamente Ativa) em junho, o nível mais alto desde 1953. Em maio, a taxa era de 4,6%.
Com isso, o número de japoneses sem emprego totalizou 3,28 milhões no mês passado.
O aumento do desemprego é atribuído aos programas de reestruturação que estão sendo realizados pelas companhias japonesas, conhecidos como "risutora".
Estimativas apontam que o desemprego chegue a 5,5% no próximo ano.
O país, que atravessa o pior período de recessão em 50 anos, começou a dar os primeiros sinais de recuperação somente no primeiro trimestre deste ano, quando o PIB (Produto Interno Bruto), de US$ 4,05 trilhões, registrou aumento de 1,9%, após 15 meses de retração.
No entanto, o próprio governo reconhece que dificilmente irá registrar outro número positivo no segundo trimestre. O Japão está oficialmente em recessão desde junho de 98.
O governo anunciou no mês passado um pacote de US$ 4,2 bilhões para criar 700 mil postos de trabalho no país, mas, por enquanto, não há perspectiva de que as empresas comecem a contratar. Para cada 100 trabalhadores, as empresas oferecem apenas 46 vagas.


Texto Anterior: Exuberância: Senado dos EUA aprova corte de imposto
Próximo Texto: Contribuição: Sergipanos e metalúrgicos de SP estão isentos de pagar CPMF
Índice