São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2004

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PAINEL S.A.

Ladeira abaixo 1
O índice de confiança no governo federal caiu mais de seis pontos percentuais, segundo estudo do Pythia Research. O total de brasileiros que estão "confiantes" ou "muito confiantes" na capacidade de o governo solucionar os problemas do país passou de 34,9% em junho para 28,4% em setembro.

Ladeira abaixo 2
A tendência de queda se mantém desde o final de 2002, e o índice atual é quase metade do índice registrado quando o presidente Lula foi eleito.

Centro cultural
A Graded School inaugura o Lemann Arts Center -um centro cultural com um complexo de salas-ambiente para o ensino de artes, além de um teatro de arena. No evento, os doadores -entre eles, Jorge Paulo Lemann, que dá nome ao espaço- serão homenageados. Foram investidos R$ 10 milhões.

Na defesa
A Câmara Argentina de Comércio foi favorável à indústria brasileira de televisores, em audiência do governo vizinho para debater as salvaguardas impostas às exportações. A Câmara de Importadores da Argentina também se manifestou contra o protecionismo.

Primeiro escalão
Edemar Cid Ferreira recebe em sua casa, na quarta-feira, Klaus Schwab, presidente e fundador do WEF (World Economic Forum). O primeiro escalão do empresariado brasileiro foi convidado para o jantar.

Na frente
A Coca-Cola teve a maior participação de mercado desde 1998, com um acumulado em 2004 de 34,4%, de acordo com relatório Nielsen. A marca foi destaque no terceiro trimestre, com um crescimento nas vendas de 15% sobre o mesmo período de 2003.

Bodas de prata
O Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/ UFRJ realiza um ciclo de debates a partir do dia 5 para celebrar seus 25 anos. Dois temas prometem: a questão nuclear e o novo modelo do setor elétrico.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Correção de rumo

O aumento da Selic repercutiu de forma negativa na expectativa dos agentes econômicos, porque tanto ofertantes quanto demandantes de bens e serviços começaram a rever seus planos para o próximo ano, o que pode trazer conseqüências por um prazo mais longo do que estima a autoridade monetária. Essa é a análise de Luiz Guilherme Piva, da Consultoria Trevisan. Decisões de cortar investimentos e gastos demoram a serem invertidas, diz. Com isso, as expectativas de crescimento econômico para 2005 já estão sendo revistas para baixo. Para Piva, talvez o custo-benefício de uma alteração no limite superior da meta inflacionária de 2005 seja melhor do que elevar a Selic para conter o consumo a fim de segurar a inflação. Com o choque de preços gerados pela alta do petróleo, a mudança não seria um recuo do governo, e sim uma necessária correção de rumo.


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