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Planalto culpa greves por ritmo menor de obras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As greves de funcionários do
DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de
Transportes) e da Caixa Econômica Federal foram o principal
motivo apresentado ontem pelo governo para a redução de
aproximadamente 70% nos
gastos do PAC em outubro em
relação a agosto e setembro,
conforme informou a Folha na
edição de ontem.
No balanço do Programa de
Aceleração do Crescimento
apresentado ontem pelo governo, os aeroportos são a área
mais crítica do PAC. Obras nos
terminais de passageiros dos
aeroportos de Brasília, Vitória
(ES) e Macapá (AP) e da pista
do aeroporto de Garulhos (SP)
estão suspensas por determinação do Tribunal de Contas
da União.
No 5º balanço do PAC, o Planalto prevê a inauguração, até
o final do governo Luiz Inácio
Lula da Silva, em 2010, de 93%
das obras de urbanização de favelas e 89% das obras de saneamento programadas para as cidades com mais de 150 mil habitantes. São ao todo 766 obras
em todos os Estados do país.
Os ministros Dilma Rousseff
(Casa Civil), Paulo Bernardo
(Planejamento), Alfredo Nascimento (Transportes) e Márcio
Fortes (Cidades) prometeram
compensar em novembro a
queda no ritmo do PAC registrada em outubro.
"Vamos dar um salto em novembro", afirmou Dilma. "Temos condições de tirar os atrasos", prometeu o ministro do
Planejamento.
Conforme informou a Folha
ontem, a greve de três semanas
no DNIT paralisou todas as
etapas de gastos em obras de
conservação, manutenção e
construção de rodovias, responsáveis pela maior parcela
dos investimentos do PAC. Os
funcionários do órgão reivindicam reajuste salarial e ameaçam voltar à greve em novembro. A paralisação foi suspensa
na quarta-feira mediante a
abertura de negociações.
A greve de bancários também paralisou, na Caixa Econômica, a análise de projetos e
aferição de resultados de obras
de saneamento e habitação.
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