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São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 2003

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Juiz ordena que fundador fique detido na cadeia

DA REDAÇÃO

Os promotores italianos voltaram a interrogar ontem o fundador da Parmalat, Calisto Tanzi, 65, depois de o antigo presidente do grupo ter afirmado que desviou 500 milhões da companhia para outras empresas do grupo. Outros membros da família também foram alvo do interrogatório.
A Justiça italiana ordenou ontem que Tanzi deverá permanecer detido no presídio de San Vittore, em Milão, onde está desde o sábado passado. Os advogados do empresário tentavam obter a autorização para que Tanzi respondesse ao processo em liberdade.
De acordo com o juiz, Tanzi poderia danificar provas, caso fosse mantido em liberdade.
Na segunda-feira, Tanzi confessou aos promotores que desviou 500 milhões da Parmalat (cerca de R$ 1,85 bilhão) para outras firmas do grupo, o que é irregular. Uma das empresa que recebeu o dinheiro é a Parmatour, uma empresa de turismo.
No terceiro dia de depoimentos, os promotores de Milão interrogaram Tanzi durante nove horas. Em Parma, foram interrogados Giovanni, irmão do empresário, Stefano, filho dele, e Paola Visconti, sobrinha.


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