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Deficiente perde espaço em cargos de gestão em 3 anos Queda do número de gerentes e diretores foi de 32%; mercado teve alta de 13% CAMILA MENDONÇAPATRÍCIA BASILIO DE SÃO PAULO
Apesar do aquecimento do mercado, pessoas com deficiência perderam espaço em postos de liderança no país. De 2008 a 2010, a queda foi de 32% em cargos de gerência e direção. Entre todos os trabalhadores, houve alta de 13% no período, mostra a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do MTE (Ministério do Trabalho). "Não acredito que seja uma tendência de mercado e nem que eles estejam sendo retirados dos postos", avalia Rodolfo Torelly, diretor do Departamento de Emprego e Salário do ministério. Receio de delegar posição de confiança a pessoa com deficiência, indisposição para investir em acessibilidade e baixa qualificação explicam o recuo, diz Vinícius Gaspar, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas. Ivan Cabral, 32, é um dos remanescentes em cargo de liderança. A falta do antebraço esquerdo não o impediu de chegar a coordenador da área de desenvolvimento da Totvs, de TI, para gerenciar uma equipe de 15 pessoas. Cabral entrou na empresa há 12 anos como estagiário, em seleção que envolveu pessoas com e sem deficiência. "Nunca senti resistência." Para empresas, falta qualificação. "[Há] dificuldade de encontrar gestores", diz Claudio Torck, vice-presidente da Digisystem, de TI. Dos 317 empregados, 9 têm deficiência. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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