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Empresas montam grupos para leitura

Profissionais se reúnem para debater conceitos de 'O Monge e o Executivo', que liderou vendas em 2011

De São Paulo

"O Monge e o Executivo", do americano James Hunter, lidera os rankings de vendas de livros de gestão no Brasil.

O mais vendido de autoajuda empresarial de 2011 no país, lançado por aqui há sete anos, "está a caminho das 3 [milhões de cópias]" comercializadas, calcula Tomás Pereira, 43, sócio da Sextante, editora que publica o livro.

"Eu o descobri na [livraria virtual] Amazon, na divisão de espiritualidade, e não na de negócios", diz Pereira sobre a obra que trata do encontro de um gestor e de um monge que havia sido executivo. É "um bê-á-bá sobre liderança, que é a progressão natural de qualquer pessoa na vida", classifica.

O sucesso da publicação foi tão intenso que migrou do papel para os palcos de São Paulo. A peça ficou em cartaz por dois anos e deve voltar até março de 2012 para a capital paulista. O produtor da montagem -que tem o mesmo nome do livro-, Vagner Molina, 56, explica que o bom desempenho mercadológico da obra veio porque a história "fala o óbvio, o básico".

EQUILÍBRIO

João Batista Machado, 45, gerente financeiro da Tradição Administradora de Consórcios, leu a obra, assistiu à peça e ainda comprou cinco ingressos para distribuir entre os colegas da empresa.

Fez isso, diz ele, por ter se convencido de que "liderar é servir". Depois da experiência, passou a "escutar mais as pessoas" e instituiu reunião semanal com 24 subordinados sobre os conceitos apresentados no best-seller.

Na agência de publicidade Enken, um grupo se organizou para estudar o livro em ciclos sem periodicidade.

Fábio Menezes, 31, gerente de tecnologia da empresa, explica o que aprendeu com "O Monge e o Executivo": "É preciso manter o equilíbrio e mostrar para a equipe que todos são iguais e que dependem do grupo inteiro".

O livro serve para "confirmar conceitos" e "fortificar ideais", considera Marcelo Ponzoni, 45, diretor-executivo da agência Rae,MP.

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