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São Paulo, domingo, 01 de junho de 2003

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Experiência nas férias tem duas faces

DA REPORTAGEM LOCAL

Trabalhar nas férias pode ser uma experiência válida ou um verdadeiro flagelo, alertam os consultores. Por isso escolher algo que traga satisfação pessoal e, se possível, algum tipo de aprendizado, mostra-se o ideal. E é bom saber que não é exatamente fácil conseguir uma vaga.
O estudante de engenharia Tiago Felipe Correali, 18, precisou passar por uma seleção dentro da empresa para a qual já prestava serviços como monitor de acampamento para poder trabalhar também nas férias.
"Em julho o trabalho é diferenciado, e não há espaço para todos os monitores", conta. Ele afirma que, além do dinheiro, passar as férias cheio de responsabilidades tem outras vantagens.
"É também uma diversão. É um jeito de não ficar bitolado só em contas e desenvolver habilidades de relacionamento", afirma.
Já para a estudante de dramaturgia Ana Paula Diniz Andreoli, 18, atuar como monitora de recreação tem como principal atrativo o fato de "não ser tão desgastante". "É agradável e prazeroso."
O fator remuneração não é o ponto principal, na opinião dela. "O dinheiro extra é interessante também, mas não dá para contar muito com isso", diz Andreoli. "Não é uma quantia que deva ser incorporada ao orçamento."
Para os que não têm muita habilidade para lidar com público, o melhor mesmo é nem pensar em se candidatar a um posto nos parques de diversões, ensina o estudante de biologia Daniel Silva, 21.
No ano passado, foi selecionado para uma vaga temporária em um grande parque de diversões, mas "pediu as contas" depois de apenas duas semanas de trabalho.
"É preciso ter muita paciência para lidar com tantas crianças eufóricas acompanhadas de pais superexigentes. Não era o meu perfil, foi melhor sair", avalia.



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