São Paulo, domingo, 02 de março de 2008

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Encontro com psicólogo e assistente social ajuda a formar agente influente

DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em 2005, era comum que Arlete Viana da Silva, 45, ligasse para seu marido, Egisto Ferreira da Silva, 50, enquanto ele estava no trabalho. "Eu dizia que ele precisava ficar ao meu lado, que eu precisava dele."
A razão para isso, segundo ela, era a sensação de inferioridade que tinha em relação a pessoas mais qualificadas.
Egisto, por sua vez, ficava preocupado com a mulher e não conseguia se concentrar nas suas tarefas profissionais -ele opera máquinas na indústria de aço ArcelorMittal, em Tubarão (SC).
O problema foi resolvido, conta Arlete, quando ela decidiu participar do projeto de sensibilização e apoio que a empresa oferece para as companheiras de seus empregados. Hoje, ela, que era dona-de-casa, faz faculdade de serviço social.
Estruturado em nove encontros anuais mediados por um assistente social e um psicólogo, o programa pretende transformar as mulheres em agentes capazes de exercer influência sobre seus maridos.
Depois de participar do projeto, cada mulher segue seu caminho. "Muitas se inserem no mercado de trabalho ou começam a fazer faculdade. Depois ligam para nos contar", diz Leila Fátima, assistente social do programa.


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