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Encontro com psicólogo e assistente social ajuda a formar agente influente
DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em 2005, era comum que
Arlete Viana da Silva, 45, ligasse para seu marido, Egisto Ferreira da Silva, 50, enquanto ele
estava no trabalho. "Eu dizia
que ele precisava ficar ao meu
lado, que eu precisava dele."
A razão para isso, segundo
ela, era a sensação de inferioridade que tinha em relação a
pessoas mais qualificadas.
Egisto, por sua vez, ficava
preocupado com a mulher e
não conseguia se concentrar
nas suas tarefas profissionais
-ele opera máquinas na indústria de aço ArcelorMittal, em
Tubarão (SC).
O problema foi resolvido,
conta Arlete, quando ela decidiu participar do projeto de
sensibilização e apoio que a
empresa oferece para as companheiras de seus empregados.
Hoje, ela, que era dona-de-casa,
faz faculdade de serviço social.
Estruturado em nove encontros anuais mediados por um
assistente social e um psicólogo, o programa pretende transformar as mulheres em agentes
capazes de exercer influência
sobre seus maridos.
Depois de participar do projeto, cada mulher segue seu
caminho. "Muitas se inserem
no mercado de trabalho ou
começam a fazer faculdade.
Depois ligam para nos contar",
diz Leila Fátima, assistente social do programa.
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