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Setor público oferece vagas para negros
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Alguns órgãos públicos se mobilizam a favor da diversidade. O
Ministério do Desenvolvimento
Agrário instituiu sistema de cotas
para afro-descendentes e mulheres -20% para cada um- nas
contratações de 2002. Em 2003 a
porcentagem sobe para 30%.
Já o Ministério da Justiça reserva 20% dos cargos para negros,
20% para mulheres e 5% para
portadores de deficiência.
No recrutamento de 17 profissionais de jornalismo, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai destinar 20% dos postos para negros.
Algumas entidades não-governamentais reforçam o movimento. A Comissão do Negro e Assuntos Antidiscriminatórios da OAB
vai encaminhar ao poder executivo federal uma proposta para que
entidades filantrópicas empreguem 20% do valor de isenção de
impostos em bolsas de estudo para estudantes carentes.
Muitas empresas investem em
projetos de educação, como o
"Geração Vinte e Um", da Fundação BankBoston.
Há cerca de três anos, foram selecionados 21 estudantes negros,
com baixa renda e bom desempenho escolar, para receber subsídios para orientação profissional,
formação e estruturação familiar.
Com previsão de duração de
nove anos, o programa tem investimento anual de R$ 500 mil.
A Monsanto criou o Programa
Afro-Brasileiro, que custeia a formação universitária de estudantes negros.
(EV)
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