|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Atletas jogam pela inclusão de jovens aprendizes
MARIANA IWAKURA
DA REPORTAGEM LOCAL
A partir de experiências prévias com ONGs, diversos atletas foram das quadras à atuação
pela educação e pela juventude.
Assim foi fundada a Atletas
pela Cidadania, que tem como
uma de suas primeiras causas
a campanha pela contratação
de jovens aprendizes.
A Lei do Aprendiz determina
que as empresas -exceto micro e pequenas- tenham no
quadro funcional de 5% a 15%
de jovens com idade de 14 a 24
anos incompletos. Eles devem
ter concluído ou estar cursando
o ensino fundamental e têm direito a formação profissional e
carteira de trabalho assinada.
A organização montou o
Placar do Aprendiz, site que
mostra o número de jovens
contratados conforme a lei até
o mês vigente, com dados do
MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego).
"O mecanismo [da lei] pode
ter falhas, mas é eficiente para
levar jovens à inserção como cidadãos produtivos", aponta a
diretora Ana Moser, 39, ex-jogadora de vôlei. Empresas que
contratam aprendizes têm o
nome publicado no site.
Entre setembro de 2007,
quando o Placar foi instituído, e
dezembro do mesmo ano, houve um aumento de 48% no número de aprendizes declarados
pelas empresas ao MTE no
Brasil. No Amapá, o acréscimo
foi de 90%; em Mato Grosso do
Sul e em Goiás, 79%.
Os números, entretanto, ainda não mostram só o crescimento de contratações: denotam também a adaptação das empresas ao preenchimento
correto de cadastros do MTE.
"Estamos tentando saber
quanto do crescimento é real",
diz a diretora Maria Paula Gonçalves da Silva, 45, a Magic Paula, ex-jogadora de basquete.
NA INTERNET -
www.atletaspelacidadania.org.br
Texto Anterior: Empregabilidade é tema de projetos sociais no país todo Próximo Texto: Cooperativas se unem para fabricar renda e esperança Índice
|