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Cooperativas se unem para fabricar renda e esperança
IGOR GIANNASI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Muitas vezes um projeto social precisa apenas do empurrão de um parceiro de grande
porte para mostrar a que veio.
Foi assim com a Fábrica Social, união de três cooperativas
de Belo Horizonte que recebeu
o apoio da Santa Casa da capital
mineira para dar início ao projeto de geração de trabalho e
renda para 60 costureiras da
periferia da cidade.
O hospital trocou seus tradicionais fornecedores de roupas
de cama e vestimentas médi-cas pela produção da entidade.
A confecção de uniformes, fronhas, lençóis e campos cirúrgicos (peças que vestem o paciente durante a operação), entre
outros, passa por controle de
qualidade rigoroso e tem custo
equivalente ao de mercado.
A Fábrica Social é formada
pela Conarte (Cooperativa de
Arte e Confecção do Barreiro),
pelo Ateliê de Arte da Serra e
pela Asmare (associação dos
catadores de papel e material
reciclável de Belo Horizonte).
Cada costureira recebe em
média R$ 600 reais por mês,
valor que ajuda a complementar a renda de mulheres como a
pensionista Creuza Regina da
Silva, 59. "Funciona como uma
terapia também", acrescenta.
Atualmente, estão sendo feitas negociações com construtoras para que a entidade produza os uniformes dos operários.
A Fábrica Social também conta
com o apoio da Caixa Econômica Federal e da Santista Têxtil.
"Para muitas empresas que
podem participar de ações como essa, falta um pouco de boa
vontade de acreditar nas pessoas que estão fora do mercado
de trabalho", critica César Lima, diretor da Santa Casa.
NA INTERNET -
www.santacasabh.org.br e
www.moradiaecidadania.org.br
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