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Deslizes criativos podem ser valorizados
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Encontrar um novo modelo de negócio com base no erro também é possível.
Algumas empresas, especialmente as da área de pesquisa e inovação, são mais
tolerantes em relação a falhas. Para elas, o "fracasso"
pode ser o embrião de uma
ideia bem-sucedida.
Na 3M, empresa de tecnologia e inovação, o erro é
uma forma de incentivar a
criação de produtos. Para o
gerente técnico Marcelo
Tambascia, 54, tolerar falhas
é uma estratégia da empresa
para não inibir a criatividade
do profissional.
"Muitos dos nossos produtos surgem de tentativa e erro", explica, citando o caso
do Post-It, um porta-recados
de papel que pode ser fixado
em superfícies lisas.
O ACERTO DO ERRO
Segundo ele, a ideia nasceu de "uma cola que não colava". "Atualmente o produto tem faturamento bilionário", comemora.
Tambascia explica que os
erros de projetos não são descartados. Ficam armazenados em um banco de dados
para serem desenvolvidos
mais tarde. "Incentivamos o
profissional a assumir os riscos", assinala o gestor.
"O erro organizacional
não é para ser punido, e sim
corrigido", orienta o professor da FGV-SP Luiz Carlos Cabrera. Dessa forma, acrescenta o especialista, a criatividade e a iniciativa, competências valorizadas pelas empresas, não são inibidas.
(AA)
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