São Paulo, domingo, 03 de dezembro de 2006

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Certificado põe à prova a habilidade com o idioma

Notas dos exames ajudam a entrar em universidades estrangeiras

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de tanto burilar o idioma, a prova final é fazer um teste de proficiência. Além de colocar os conhecimentos à prova, ele é fundamental para quem quer dar aulas, tentar vaga em universidades estrangeiras e incrementar o currículo.
"Também é válido para quem quer trabalhar em multinacionais", adiciona o coordenador acadêmico do Instituto Cervantes, Pedro Benitez Perez.
Os exames de proficiência, em geral, exigem que o candidato tenha conhecimentos aprofundados em leitura, escrita, gramática e expressão oral.
Cada idioma tem um exame específico para comprovar o nível de domínio (confira alguns no quadro). "A instituição define qual nível de habilidade vai querer que os candidatos tenham e para qual fim. O Zop [Zentrale Oberstufenprüfung, de alemão], por exemplo, dispensa prova linguística para entrar em universidades alemãs", diz Cristina Shibuya, coordenadora de ensino do Instituto Goethe.
Alguns são baseados em pontuação. Em outros, basta alcançar um bom resultado para obter a certificação.
Na maioria dos casos, quem recebe certificado de fluência pode lecionar. Não é o que ocorre com o Dele (Diploma de Español como Lengua Extranjera). "É preciso ter diploma universitário. Alguns centros de ensino aceitam, mas não vale para professores de escolas públicas", alerta Perez.
Novidade, o Celu (Certificado Español Lengua y Uso) "avalia o espanhol em situações de uso, com propósitos similares aos da vida cotidiana, não apresentando perguntas específicas sobre normas gramaticais", diz a coordenadora pedagógica do ICBA (Instituto Cultural Brasil Argentina), Tatiana Couto.

Mudança no Toefl
O formato de algumas provas de proficiência tem mudado nos últimos anos. É o caso do Toefl (Test of English as a Foreign Language), que ganhou nova fórmula neste ano.
Segundo a coordenadora operacional da União Cultural Brasil Estados Unidos Marisa Cunha, o IBT (Internet Based Test) é apenas uma das possibilidades de exame oferecidas pelo Toefl. "É o que está sendo mais requisitado, pois testa as habilidades de forma integrada", justifica Cunha.
O tenista Diego Abreu, 19, foi convidado a integrar a equipe de esportistas da Laredo Community College, no Texas, EUA, e recebeu uma bolsa para estudar comércio exterior lá.
Para ser admitido, precisou fazer o Toefl. Preparou-se durante dez meses e, um mês antes da avaliação, soube que o formato da prova havia mudado. "Foi melhor. Agora avalia mais a capacidade de comunicação do que a gramática, meu ponto fraco", comemora.
Os cursos de preparação para os exames atendem ao formato de cada prova. Outra maneira de estudar é via sites que oferecem treinamento on-line. (MB)


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