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Líder deve cuidar da integração do novo membro da sua equipe
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Como tudo que é novo, nem
sempre o processo de mudança
na vida profissional ocorre facilmente -mesmo na empresa
onde já se trabalha.
"Para esse funcionário, é como se fosse um novo emprego",
aponta Maurício Miranda, gerente da área de consultoria em
gestão de capital humano da
Deloitte. "A vantagem é que ele
já conhece o negócio e a cultura
da empresa."
Para Miranda, o líder -caso
não seja ele próprio a pessoa a
se mudar- deve preocupar-se
com a integração do empregado no departamento.
"Não basta simplesmente
um "bem-vindo" de toda a equipe", assinala o consultor.
Um exemplo de ação, aconselha Miranda, é definir alguém
para acompanhá-lo nas primeiras tarefas da nova função.
Consciência
A troca de setor é uma situação "bastante frágil", na opinião de Andréa Lages, "coach" e
presidente-executiva da Lambent do Brasil. "Vejo poucas
empresas com consciência do
momento de transição."
A primeira reação à mudança
de área, mesmo quando ela é
causada pela insatisfação em
relação ao posto anterior ou
pela busca de um novo desafio
profissional, é de medo do desconhecido.
Para Lages, essa fase pode ser
positiva se bem administrada
-levando em conta as questões
de instinto de preservação e de
autoconfiança do colaborador.
Mas também pode paralisar o
movimento do indivíduo,
gerando frustração.
Daí a importância, de acordo
com a consultora, de que o funcionário que está mudando de
área receba apoio e treinamento da empresa.
"Uma vez internalizada essa
mudança, ele passará a uma nova situação, com novos desafios", afirma Lages.
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