São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008

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Líder deve cuidar da integração do novo membro da sua equipe

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Como tudo que é novo, nem sempre o processo de mudança na vida profissional ocorre facilmente -mesmo na empresa onde já se trabalha.
"Para esse funcionário, é como se fosse um novo emprego", aponta Maurício Miranda, gerente da área de consultoria em gestão de capital humano da Deloitte. "A vantagem é que ele já conhece o negócio e a cultura da empresa."
Para Miranda, o líder -caso não seja ele próprio a pessoa a se mudar- deve preocupar-se com a integração do empregado no departamento.
"Não basta simplesmente um "bem-vindo" de toda a equipe", assinala o consultor.
Um exemplo de ação, aconselha Miranda, é definir alguém para acompanhá-lo nas primeiras tarefas da nova função.

Consciência
A troca de setor é uma situação "bastante frágil", na opinião de Andréa Lages, "coach" e presidente-executiva da Lambent do Brasil. "Vejo poucas empresas com consciência do momento de transição."
A primeira reação à mudança de área, mesmo quando ela é causada pela insatisfação em relação ao posto anterior ou pela busca de um novo desafio profissional, é de medo do desconhecido.
Para Lages, essa fase pode ser positiva se bem administrada -levando em conta as questões de instinto de preservação e de autoconfiança do colaborador. Mas também pode paralisar o movimento do indivíduo, gerando frustração.
Daí a importância, de acordo com a consultora, de que o funcionário que está mudando de área receba apoio e treinamento da empresa.
"Uma vez internalizada essa mudança, ele passará a uma nova situação, com novos desafios", afirma Lages.


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