São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008

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Método explora os sentidos para ajudar a ver "fora da caixa"

Programação Neurolingüística utiliza a linguagem a fim de ordenar pensamentos e comportamentos

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
EDITORA DE SUPLEMENTOS

Se a PNL (Programação Neurolingüística) tivesse que ser apresentada num seminário de minutos, o apresentador, descreve Joseph O'Connor, um dos estudiosos do tema, diria que, para uma pessoa ser bem-sucedida, ela só precisaria ter em mente três coisas: saber o que quer; estar alerta e receptiva para observar o que está conseguindo; e continuar mudando até conseguir o que quer.
Conhecida como a modelagem da excelência humana, a PNL foi criada na década de 70, na Universidade da Califórnia (EUA), por Richard Bandler e John Grinder. Partindo do pressuposto de que todos os seres humanos possuem os mesmos recursos internos, os dois "modelaram" homens notáveis em diversos campos.
"Utilizando principalmente a lingüística e os comportamentos não-verbais para comunicar-se com o inconsciente, os dois descobriram que era possível "programá-lo" para o sucesso e para a mudança efetiva em diversas áreas da vida", diz Nicolai Cursino dos Santos, "trainer" em PNL pela Neurolinguistic Programming University (EUA) e criador do curso Practitioner em PNL (SP).
Ministrado num refúgio da civilização, o Spa Ch'An Tao (www.spachantao.com.br), na serra do Japi (SP), o curso tem 140 horas, divididas em cinco módulos, totalizando 16 dias. A próxima turma inicia-se em agosto. O primeiro módulo, feito pela Folha, faz uma introdução à PNL.
A programação neurolingüística envolve processos neurológicos dos cinco sentidos. E também o uso da linguagem para ordenar pensamentos e comportamentos. Agora, na terceira geração, introduziu elementos relacionados ao campo energético gerado pela interação entre as pessoas.

Resultados
Parece complicada, mas a PNL é simples e traz resultados rápidos. Aguça percepções.
Mostra como nosso cérebro possui uma capacidade limitada de processamento simultâneo de informações conscientes. E como as "filtramos", focando aquelas que são interessantes segundo as nossas crenças e os nossos valores. Ver além desse "mapa próprio" é um dos exercícios da PNL. Assim como entrar em sintonia com as pessoas com as quais nos relacionamos. Estudar tom, volume e ritmo de voz; palavras marcantes; assuntos em comum; estado interno.
Outro é aprender a elaborar um objetivo: formulá-lo bem, colocar a meta sob nosso controle direto, ser positivo. E, principalmente, avaliar se ele é "ecológico", isso é, as conseqüências da obtenção desse objetivo tanto na nossa vida como em nossos relacionamentos.
O que chama a atenção no curso são as experimentações dos participantes em exercícios que entram no inconsciente deles e de terceiros. Se um filme pode comover alguém, determinadas perguntas podem desencadear reações sérias em pessoas emocionalmente frágeis. E isso merece cautela.


Practitioner em PNL , com certificação internacional ( www.accendere.com.br e www.iluminattabrasil.com.br )


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