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Método explora os sentidos para ajudar a ver "fora da caixa"
Programação Neurolingüística utiliza a linguagem a fim de ordenar pensamentos e comportamentos
PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
EDITORA DE SUPLEMENTOS
Se a PNL (Programação Neurolingüística) tivesse que ser
apresentada num seminário de
minutos, o apresentador, descreve Joseph O'Connor, um
dos estudiosos do tema, diria
que, para uma pessoa ser bem-sucedida, ela só precisaria ter
em mente três coisas: saber o
que quer; estar alerta e receptiva para observar o que está conseguindo; e continuar mudando até conseguir o que quer.
Conhecida como a modelagem da excelência humana, a
PNL foi criada na década de 70,
na Universidade da Califórnia
(EUA), por Richard Bandler e
John Grinder. Partindo do
pressuposto de que todos os
seres humanos possuem os
mesmos recursos internos, os
dois "modelaram" homens notáveis em diversos campos.
"Utilizando principalmente
a lingüística e os comportamentos não-verbais para comunicar-se com o inconsciente, os dois descobriram que era
possível "programá-lo" para o
sucesso e para a mudança efetiva em diversas áreas da vida",
diz Nicolai Cursino dos Santos,
"trainer" em PNL pela Neurolinguistic Programming University (EUA) e criador do curso Practitioner em PNL (SP).
Ministrado num refúgio da
civilização, o Spa Ch'An Tao
(www.spachantao.com.br),
na serra do Japi (SP), o curso
tem 140 horas, divididas em
cinco módulos, totalizando 16
dias. A próxima turma inicia-se
em agosto. O primeiro módulo,
feito pela Folha, faz uma introdução à PNL.
A programação neurolingüística envolve processos
neurológicos dos cinco sentidos. E também o uso da linguagem para ordenar pensamentos e comportamentos. Agora,
na terceira geração, introduziu
elementos relacionados ao
campo energético gerado pela
interação entre as pessoas.
Resultados
Parece complicada, mas a
PNL é simples e traz resultados
rápidos. Aguça percepções.
Mostra como nosso cérebro
possui uma capacidade limitada de processamento simultâneo de informações conscientes. E como as "filtramos", focando aquelas que são interessantes segundo as nossas crenças e os nossos valores.
Ver além desse "mapa próprio" é um dos exercícios da
PNL. Assim como entrar em
sintonia com as pessoas com as
quais nos relacionamos. Estudar tom, volume e ritmo de voz;
palavras marcantes; assuntos
em comum; estado interno.
Outro é aprender a elaborar
um objetivo: formulá-lo bem,
colocar a meta sob nosso controle direto, ser positivo. E,
principalmente, avaliar se ele é
"ecológico", isso é, as conseqüências da obtenção desse objetivo tanto na nossa vida como
em nossos relacionamentos.
O que chama a atenção no
curso são as experimentações
dos participantes em exercícios
que entram no inconsciente
deles e de terceiros. Se um filme pode comover alguém, determinadas perguntas podem
desencadear reações sérias em
pessoas emocionalmente frágeis. E isso merece cautela.
Practitioner em PNL , com certificação internacional ( www.accendere.com.br e www.iluminattabrasil.com.br )
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