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Sua carreira - matemática e estatística
Progresso cria nichos para quem lida com os números
Projeção de mercado e seleção de dados são áreas requisitadas por firmas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Competir economicamente
num mercado tão globalizado
como o atual é uma incógnita
para muitas empresas. Em busca de respostas para essa equação, elas passaram a contar
com dois profissionais:
o matemático e o estatístico.
Valorizados em áreas de
atuação das mais variadas -e
com remuneração que fica em
torno de R$ 5.000 por projeto
de até um mês-, ambos têm
como requisitos resolver "charadas" e garimpar, em meio a
um emaranhado de dados, as
informações mais relevantes e
transformá-las em algo valioso.
"Atualmente, não há como
lançar um produto sem fazer
uma pesquisa de mercado",
assinala Nivaldo Mariano de
Pontes, supervisor de matemática do Colégio Santo Américo.
Segundo ele, na matemática
pura, o campo de trabalho tradicional sempre foi a docência.
Mas, hoje, toda vez que uma
empresa faz um projeto prevendo cálculos -como a quantidade de materiais-, o matemático é requisitado. "A matemática é muito valiosa para várias áreas", destaca Pontes.
Já a estatística, derivada de
um ramo da matemática aplicada, caminha lado a lado com a
probabilidade, bastante utilizada em projeções de mercado.
Essa não é sua única particularidade. A outra refere-se aos
cargos, que recebem nomes
enigmáticos para os leigos.
Josias Jonatas, por exemplo,
é "datamining" da Statsoft, empresa que comercializa softwares. Cabe a ele fazer a "mineração" de dados. "Meu trabalho é
rastrear informações significativas para o negócio", explica.
Jonatas fez graduação em
matemática e, durante o período de estudos, selecionou algumas disciplinas para se especializar em estatística. Depois,
cursou uma pós em estatística.
"Conhecimento em informática também é importante."
(RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO)
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