São Paulo, domingo, 06 de agosto de 2006

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Rotação de cargos pode ser alternativa para mapear preferências profissionais

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O especialista em tecnologia da informação da IBM Ewerson Palacio, 52, respondeu afirmativamente quando foi questionado se queria migrar da área técnica para a gerencial.
Por pouco mais de um ano, gerenciou uma equipe de técnicos. Foi o suficiente para descobrir que não era essa a carreira que gostaria de seguir. "Eu não me sentia realizado fazendo aquele trabalho", argumenta.
Voltou à área técnica, onde está há 32 anos. "Pude comparar as duas funções e adquirir habilidades gerenciais", conta.
Apesar de ter se destacado -"só existem mais dois postos acima do meu"-, foi convidado a retornar para a área gerencial. "Recusei todas as vezes", diz.
Para a sócia da consultoria KPMG Patrícia Molina, o profissional deve deixar claro seus interesses na empresa. "Algumas companhias oferecem um "job rotation" [rotação de cargos]. Essa pode ser uma possibilidade até que o profissional ache o que é melhor", opina.
A diretora-executiva da Right Management Elaine Saad sugere uma solução aos que não estão certos do trajeto a ser seguido. "Em empresas de médio porte, é possível ter uma posição que mescle perfil técnico e administrativo." (RB e MI)


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