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Rotação de cargos pode ser alternativa para mapear preferências profissionais
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O especialista em tecnologia
da informação da IBM Ewerson Palacio, 52, respondeu afirmativamente quando foi questionado se queria migrar da
área técnica para a gerencial.
Por pouco mais de um ano,
gerenciou uma equipe de técnicos. Foi o suficiente para descobrir que não era essa a carreira
que gostaria de seguir. "Eu não
me sentia realizado fazendo
aquele trabalho", argumenta.
Voltou à área técnica, onde
está há 32 anos. "Pude comparar as duas funções e adquirir
habilidades gerenciais", conta.
Apesar de ter se destacado
-"só existem mais dois postos
acima do meu"-, foi convidado
a retornar para a área gerencial.
"Recusei todas as vezes", diz.
Para a sócia da consultoria
KPMG Patrícia Molina, o profissional deve deixar claro seus
interesses na empresa. "Algumas companhias oferecem um
"job rotation" [rotação de cargos]. Essa pode ser uma possibilidade até que o profissional
ache o que é melhor", opina.
A diretora-executiva da
Right Management Elaine
Saad sugere uma solução aos
que não estão certos do trajeto
a ser seguido. "Em empresas de
médio porte, é possível ter uma
posição que mescle perfil técnico e administrativo."
(RB e MI)
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