COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O engenheiro Nestor Tupinambá, 62, soube há sete anos que tem distúrbio do déficit de atenção. Preocupado com o desempenho profissional, buscou tratar-se.
"Após 20 anos trabalhando no Metrô, estava desestimulado. Percebi que não ia bem, não conseguia mais cumprir horário", lembra.
Nas reuniões, sentia sono e dava palpite em assuntos já discutidos. Por isso, conta, não era mais convidado para grupos de estudo e sua atuação na gerência de projetos estava "muito burocrática".
Hoje, com o tratamento, foi convidado a coordenar a implantação da linha 5 do metrô. Outro trunfo foi conseguir desenhar o projeto que valeu sua aprovação para cursar uma disputada pós-graduação em arquitetura.


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