São Paulo, domingo, 07 de dezembro de 2008

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Pressão por metas e falta de preparo são motivadores de falhas, dizem executivos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Desconhecimento, busca desenfreada de metas, dissonância da matriz, falta de preparo. Segundo executivos ouvidos pela Folha, esses são os principais causadores de erros graves sem intenção no alto escalão.
Na avaliação de Antonio Queiroz, ex-presidente da Monsanto, "existem executivos que não sabem o que ocorre nos detalhes da operação".
Outra razão é que os profissionais querem atingir metas agressivas. "Nessa corrida, ele pode deixar de observar a boa governança", reflete Queiroz.
Marcus Pinheiro, gerente nacional da Secure Computing, multinacional da área de segurança da informação, ressalta que as matrizes estrangeiras exigem metas "sem considerar a complexidade dos sistemas legal e tributário no Brasil".
A visão de Marcelo Lacerda, principal executivo da alemã Lanxess, da área química, é mais pragmática: o problema é o despreparo. "Muitos chegam a uma posição alta por mérito, mas não sabem ler um balanço ou avaliar adequadamente os riscos tributários envolvidos."


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