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Migrar para setores menos afetados pela crise é opção para profissionais
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se executivos estão encontrando terreno arenoso entre
empresas dos segmentos mais
atingidos pela crise -indústria,
construção civil e setores automotivo, financeiro e ligados à
exportação-, outras áreas oferecem uma base um pouco
mais sólida neste momento.
Os que dependem mais do
consumo interno e menos de
crédito são os apontados como
os que sofrem impacto menor e
oferecem mais oportunidades.
São os casos, por exemplo, de
setores ligados a cosméticos,
varejo, alimentação, prestação
de serviços e telefonia.
Novo rumo
"As áreas menos afetadas
conseguiram manter as posições [de executivos]", explica
a líder de remuneração da Hewitt Brasil, Patricia Hanai.
Em algumas delas, é possível
encontrar oportunidades -o
que exigiria do executivo um
reposicionamento de carreira.
"Se a formação do profissional não for muito específica, é
possível migrar de uma mais
afetada para outra menos impactada", diz o diretor da Hays,
João Márcio de Souza.
Ricardo Luiz Araújo, 26, cogita essa hipótese. Demitido de
uma construtora no fim de janeiro, pretende procurar emprego em outros segmentos.
Mas o consultor sênior de capital humano da Mercer, Marcelo Ferrari, diz que é preciso
ponderar a validade de mudar
de área, pois a crise pode atingir
as poupadas até agora.
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