São Paulo, domingo, 08 de março de 2009

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Migrar para setores menos afetados pela crise é opção para profissionais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se executivos estão encontrando terreno arenoso entre empresas dos segmentos mais atingidos pela crise -indústria, construção civil e setores automotivo, financeiro e ligados à exportação-, outras áreas oferecem uma base um pouco mais sólida neste momento.
Os que dependem mais do consumo interno e menos de crédito são os apontados como os que sofrem impacto menor e oferecem mais oportunidades.
São os casos, por exemplo, de setores ligados a cosméticos, varejo, alimentação, prestação de serviços e telefonia.

Novo rumo
"As áreas menos afetadas conseguiram manter as posições [de executivos]", explica a líder de remuneração da Hewitt Brasil, Patricia Hanai.
Em algumas delas, é possível encontrar oportunidades -o que exigiria do executivo um reposicionamento de carreira.
"Se a formação do profissional não for muito específica, é possível migrar de uma mais afetada para outra menos impactada", diz o diretor da Hays, João Márcio de Souza.
Ricardo Luiz Araújo, 26, cogita essa hipótese. Demitido de uma construtora no fim de janeiro, pretende procurar emprego em outros segmentos.
Mas o consultor sênior de capital humano da Mercer, Marcelo Ferrari, diz que é preciso ponderar a validade de mudar de área, pois a crise pode atingir as poupadas até agora.


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