São Paulo, domingo, 08 de julho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Na USP, docente aposentado permanece na ativa mesmo sem receber antigo salário

Renato Stockler/Folha Imagem
Mesmo aposentado, o professor Igor Pacca, 77, dá aulas todos os dias na USP


DA REPORTAGEM LOCAL

"Manter-se em atividade amplia a longevidade", ensina o professor da USP Igor Pacca, 77. Aposentado há sete anos pela "expulsória" (termo criado pelos docentes para brincar com a aposentadoria compulsória, medida da instituição que os obriga a parar aos 70), sua rotina se mantém quase intacta.
Diariamente, ele ruma para o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP para dedica-se à pesquisa, às aulas de graduação e pós, entre outras.
"É interessante para ambas as partes: a universidade continua contando com pesquisadores, e o aposentado não é obrigado a "vestir o pijama"."
Pacca não está só. Parte dos docentes da USP permanece na instituição com a mesma carga de trabalho mesmo depois de parar oficialmente.
A dedicação não seria de se estranhar se não houvesse uma diferença frente aos demais aposentados na ativa: quem se aposenta não recebe mais salário. "A gente acostuma tanto que não consegue sair", explica o professor e advogado Cássio M. Barros, 75.


Texto Anterior: Benefício: Aposentado pode sacar FGTS mensalmente
Próximo Texto: Estágios: Programas turbinam carga teórica para suprir falhas acadêmicas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.