S?o Paulo, domingo, 09 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Síndico profissional ganha espaço

Flexibilidade de horário e possibilidade de complementação de renda atraem trabalhador

ADRIANA ABREU
DE SÃO PAULO

A complexidade na gestão de condomínios e a falta de candidatos à vaga de síndico têm aberto mercado para profissionais, especialmente nos últimos dois anos, segundo especialistas consultados pela Folha.
Eles podem ter experiência em qualquer área, mas devem contar com especialização na gestão de prédios.
Para ocupar o posto, é preciso ter conhecimentos em engenharia, manutenção e legislação. Também é necessário ser imparcial, completa Rosely Schwartz, professora do curso de administração de condomínios da EPD (Escola Paulista de Direito), instituição que formou 250 profissionais da área em 2010.
Ao contrário dos síndicos tradicionais, esse trabalhador não precisa morar no condomínio que administra.
Ele tem horários flexíveis -em média, seis horas por semana- e conta com a possibilidade de gerenciar outros conjuntos, a exemplo do economista Renato Tichauer, 54.
Administrador de três condomínios, tem renda mensal de R$ 25 mil. "Não cobro menos de R$ 1.800 por torre."
Às vezes é possível ter outro trabalho, como o administrador Marcelo Marques, 51. Desde 2008, ele divide sua rotina entre duas funções: é supervisor de vendas e síndico de dois condomínios.
Gerenciar as unidades complementa em R$ 4.000 a renda mensal. "É mais fácil do que ser síndico do prédio onde moro. Perdi amigos por cobrar contas atrasadas."
Há quem acredite que um síndico profissional prejudique a gestão. "Ele não tem conhecimento de problemas rotineiros dos moradores", argumenta Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato da habitação).


Texto Anterior: Cursos de verão focam mercado
Próximo Texto: Raio-X da profissão
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.