DA REPORTAGEM LOCAL

Os profissionais tendem a ser mais voltados à entrega de resultados do que à busca por inovações. O primeiro grupo soma 58%, enquanto o segundo totaliza 9%.
É o que mostra um estudo da consultoria Fellipelli com 700 profissionais no Brasil, feito entre maio e junho.
Para realizar a avaliação, a empresa utilizou a ferramenta TMP ("Team Management Profile"), que identifica os papéis preferidos por trabalhadores, entre oito opções: desenvolvimento, consultoria, inovação, promoção, organização, produção, inspeção e manutenção.
Os 58% referem-se aos papéis organização (34%) e produção (24%), mais focados em resultados e execução de tarefas. Os 9% relacionam-se aos perfis consultoria (3%) e inovação (6%), que buscam novas ideias e formas de transformar operações na empresa.
O diretor da área de avaliação e diagnósticos da consultoria, Ricardo Rabello, explica que as características de inovação tiveram um baixo percentual porque o ambiente organizacional "demanda muito do trabalhador". No entanto, descarta relação com a crise. Trata-se, segundo ele, de habilidades -ou preferências- naturais.
Mas ressalva que isso não significa que os profissionais não apresentem essa característica -apenas que, entre todas, ela não é a função que mais se destaca. "Todas podem ser desenvolvidas com treinamento e exercícios", orienta Rabello.

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