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Mais do que se dedicar aos exames de rotina, as clínicas montadas dentro das companhias podem chegar a salvar vidas.
"Uma vez houve um caso [na Embratel] de edema agudo de pulmão. O paciente teve falta de ar, foi medicado e encaminhado ao hospital. Se demorasse, ele poderia não resistir", conta Antônio Edson Alves Sampaio, 46, clínico-geral da Embratel.
Para quem costuma subestimar os sintomas que sente, a clínica na sede também é fundamental. "Um executivo chegou com dor de estômago, mas era infarto. Se não fosse identificado a tempo, poderia acontecer até morte súbita", avalia Ivanil Freitas, 59, gerente do departamento médico da DaimlerChrysler.
Diferentes especialidades também são fundamentais na hora da emergência. Os funcionários da ACS, atendimento de telemarketing da Algar, quase presenciaram um parto na sede."A ginecologista de plantão tranquilizou a paciente e a acompanhou na ambulância", conta Cida Garcia, 40, diretora de talentos humanos.


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