São Paulo, domingo, 10 de janeiro de 1999

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VENDENDO O PEIXE

Participação em concursos é trampolim para artista plástica

da Reportagem Local

Desde que entrou na faculdade de artes plásticas, em 1990, Raquel Garbelotti, 25, foi em busca de um estágio. Mandando currículos, conseguiu uma oportunidade para dar aulas para crianças.
Para ampliar as opções, Raquel diz que é interessante fazer, além do bacharelado, a licenciatura em artes plásticas para poder lecionar.
Trabalhar com monitoria ou montagem de exposições é outra opção para quem está começando. Na opinião de Raquel, montar um ateliê depois de concluir o curso é fundamental.
Nessa área também é interessante participar de salões para jovens artistas, que, geralmente, oferecem como prêmio um valor em dinheiro ou a oportunidade de expor o trabalho. "É interessante montar um bom portfólio e mandar para esses concursos", afirma. Raquel conta que venceu dois.
Foi por meio de um catálogo de obras que os donos da Galeria Thomas Cohn conheceram o trabalho de Raquel, que hoje é sua artista exclusiva. Quanto à remuneração, Raquel diz que o salário é instável porque depende da produção e dos ganhos de cada mês, mas que está se mantendo.
Odires Mlászho, 38, filósofo por formação, optou por atuar na área de artes plásticas trabalhando com fotomontagens. Começou a trabalhar com fotografia aos 34 anos e, hoje, trabalha exclusivamente para uma galeria comercial.
Mesmo assim, Mlászho acha que é difícil sobreviver lidando com artes plásticas e que, muitas vezes, como o mercado é complicado, é preciso ter uma outra profissão.



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