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VENDENDO O PEIXE
Participação em concursos é trampolim para artista plástica
da Reportagem Local
Desde que entrou na faculdade
de artes plásticas, em 1990, Raquel
Garbelotti, 25, foi em busca de um
estágio. Mandando currículos,
conseguiu uma oportunidade para
dar aulas para crianças.
Para ampliar as opções, Raquel
diz que é interessante fazer, além
do bacharelado, a licenciatura em
artes plásticas para poder lecionar.
Trabalhar com monitoria ou
montagem de exposições é outra
opção para quem está começando.
Na opinião de Raquel, montar um
ateliê depois de concluir o curso é
fundamental.
Nessa área também é interessante participar de salões para jovens
artistas, que, geralmente, oferecem
como prêmio um valor em dinheiro ou a oportunidade de expor o
trabalho. "É interessante montar
um bom portfólio e mandar para
esses concursos", afirma. Raquel
conta que venceu dois.
Foi por meio de um catálogo de
obras que os donos da Galeria
Thomas Cohn conheceram o trabalho de Raquel, que hoje é sua artista exclusiva. Quanto à remuneração, Raquel diz que o salário é
instável porque depende da produção e dos ganhos de cada mês,
mas que está se mantendo.
Odires Mlászho, 38, filósofo por
formação, optou por atuar na área
de artes plásticas trabalhando com
fotomontagens. Começou a trabalhar com fotografia aos 34 anos e,
hoje, trabalha exclusivamente para
uma galeria comercial.
Mesmo assim, Mlászho acha que
é difícil sobreviver lidando com artes plásticas e que, muitas vezes,
como o mercado é complicado, é
preciso ter uma outra profissão.
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