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Comunicação se adapta a nova cultura
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Paciência e flexibilidade
são habilidades necessárias a quem participa de
uma equipe global.
"Não há como dominar
todas as tradições e as culturas, fatalmente cometemos gafes", ressalta Tania
Casado, coordenadora do
centro de carreiras da FIA
(Fundação Instituto de
Administração).
Para minimizar esse
problema, ela recomenda
estudar a história dos países-membros do time.
"O comportamento de um
povo é cravado no seu passado", explica.
É importante também
que o profissional se
empenhe em aprender a
se comunicar com pessoas
diferentes -o que não significa apenas aprender
novos idiomas, mas sim
saber como cada cultura
se comunica.
"Os latinos tendem a ser
mais prolixos; os norte-americanos não escrevem
e-mails de mais de duas linhas", exemplifica o diretor de marketing da Avon,
Ricardo Patrocínio.
Por isso, ele estranhou
quando, ao trocar e-mails
com norte-americanos,
recebia um seco "OK" como resposta a mensagens
de várias linhas. "Concluí
que a objetividade faz parte da cultura deles."
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