São Paulo, domingo, 11 de março de 2007

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Valor final é a principal referência

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DA REDAÇÃO

Maurício Waldige atua na área de tecnologia há 18 anos. Já trabalhou com carteira assinada e como cooperado, foi dono de uma empresa e atualmente exerce profissão como PJ (pessoa jurídica).
No ano passado, Waldige recebeu uma proposta para ser contratado no formato "CLT flex" -e afirma só ter recusado porque receberia menos do que como PJ.
"Nos negócios, quanto mais riscos você corre, mais lucro você tem. Com o trabalhador, é a mesma lógica. Para mim, tem sido melhor trabalhar com riscos", explica.
Da proposta de trabalho só recorda que, se contratado, teria uma parte pequena do salário combinado registrada na carteira de trabalho.
"O restante seria pago por fora. Nem me informei. Achei que não valia a pena."
A analista de sistemas E.K.G., 29, é outra que recebeu proposta semelhante. No seu caso, contudo, não trocou o atual posto que ocupa pela vaga no novo modelo porque não foi selecionada. Ela trabalha em uma multinacional e é celetista.
Segundo a profissional, o aumento na remuneração final seria "considerável", o que justificaria o risco de trabalhar pelo novo modelo.


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