|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Valor final é a principal referência
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DA REDAÇÃO
Maurício Waldige atua na
área de tecnologia há 18 anos.
Já trabalhou com carteira assinada e como cooperado, foi
dono de uma empresa e
atualmente exerce profissão
como PJ (pessoa jurídica).
No ano passado, Waldige
recebeu uma proposta para
ser contratado no formato
"CLT flex" -e afirma só ter
recusado porque receberia
menos do que como PJ.
"Nos negócios, quanto
mais riscos você corre, mais
lucro você tem. Com o trabalhador, é a mesma lógica. Para mim, tem sido melhor trabalhar com riscos", explica.
Da proposta de trabalho só
recorda que, se contratado,
teria uma parte pequena do
salário combinado registrada na carteira de trabalho.
"O restante seria pago por
fora. Nem me informei.
Achei que não valia a pena."
A analista de sistemas
E.K.G., 29, é outra que recebeu proposta semelhante.
No seu caso, contudo, não
trocou o atual posto que ocupa pela vaga no novo modelo
porque não foi selecionada.
Ela trabalha em uma multinacional e é celetista.
Segundo a profissional, o
aumento na remuneração final seria "considerável", o
que justificaria o risco de trabalhar pelo novo modelo.
Texto Anterior: Saiba mais Próximo Texto: "CLT flex": Jurisprudência vai ditar legalidade Índice
|