S?o Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Abordagem tem de apontar baixo desempenho do trabalhador

DE SÃO PAULO

A empresa não deve apontar a bebida como o problema do dependente de álcool. A recomendação de especialistas é que sejam apresentados os efeitos do vício no desempenho do funcionário.
A queda no rendimento, os atrasos e as faltas devem servir para mostrar que algo afeta a vida profissional.
"É a doença da negação. Não adianta falar que ele está bebendo demais", indica Wello (que não quis se identificar), do segmento de empresas do Alcoólicos Anônimos de São Paulo.
Para ele, um dos maiores problemas enfrentados na procura do tratamento é que os colegas acobertam o funcionário alcoolista.
A psicóloga Sabrina Ferroli, da consultoria de gestão de pessoas Karana, afirma que a equipe protege o alcoolista porque o vício é visto como algo a ser escondido.
"O chefe compreende que o momento é delicado e acaba sendo conivente", considera a psicóloga.
A melhor maneira de fazer a abordagem é, depois de apontar o problema, "mostrar pontos positivos do trabalho dele e que empresa está disposta a investir nele com tratamento", diz Rosana Lino, coordenadora de recursos humanos da Goodyear.
Os grupos de apoio, como o Alcoólicos Anônimos podem oferecer palestras. Dessa forma, os funcionários ganham abertura da empresa para procurar o RH e participar do programa.


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Consultoria de carreira
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.