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"Se não souber de algo, ninguém mais vai saber'
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há situações em que a fofoca adquire um tom mais
lúdico e serve para interação entre os funcionários.
A auxiliar de almoxarifado Valdirene Silva Ferreira,
33, por exemplo, tornou-se
uma espécie de "central de
fofocas" da empresa onde
trabalha há sete anos.
"Não sou fofoqueira, sou
bem informada", brinca
Ferreira, cuja sala, com parede de vidro, está bem na
passagem dos colaboradores e funciona como um pedágio para novidades. "Se
eu não souber de algo, ninguém mais vai saber, pois
me dou bem com todos."
A lista de fofocas que a
auxiliar ajudou a espalhar é
tão grande que ela coloca
até títulos para identificar.
"Tem a do cachaceiro, que
bebe uma "birita brava" e
um dia chegou todo arranhado dizendo que tinha
caído em casa. Só que eu o
tinha visto caído em um córrego e contei a todos", dispara, emendando a história
do santo e a do amante.
Ferreira conta que só se
envolveu em confusão uma
vez. "Foi o caso do sapato.
Eu gostava de experimentar
sandálias diferentes de três
meninas. Um dia o salto de
uma quebrou na porta da
fábrica, ela saiu mancando
e jogou a culpa em mim.
Eu não o tinha experimentado porque só coloco sapato de marca, mas, como já
estava espalhada a fama,
acabei indo parar no RH para me defender", lembra.
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