São Paulo, domingo, 13 de junho de 2010

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"Se não souber de algo, ninguém mais vai saber'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há situações em que a fofoca adquire um tom mais lúdico e serve para interação entre os funcionários.
A auxiliar de almoxarifado Valdirene Silva Ferreira, 33, por exemplo, tornou-se uma espécie de "central de fofocas" da empresa onde trabalha há sete anos.
"Não sou fofoqueira, sou bem informada", brinca Ferreira, cuja sala, com parede de vidro, está bem na passagem dos colaboradores e funciona como um pedágio para novidades. "Se eu não souber de algo, ninguém mais vai saber, pois me dou bem com todos."
A lista de fofocas que a auxiliar ajudou a espalhar é tão grande que ela coloca até títulos para identificar. "Tem a do cachaceiro, que bebe uma "birita brava" e um dia chegou todo arranhado dizendo que tinha caído em casa. Só que eu o tinha visto caído em um córrego e contei a todos", dispara, emendando a história do santo e a do amante.
Ferreira conta que só se envolveu em confusão uma vez. "Foi o caso do sapato. Eu gostava de experimentar sandálias diferentes de três meninas. Um dia o salto de uma quebrou na porta da fábrica, ela saiu mancando e jogou a culpa em mim. Eu não o tinha experimentado porque só coloco sapato de marca, mas, como já estava espalhada a fama, acabei indo parar no RH para me defender", lembra.


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