São Paulo, domingo, 13 de junho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Insubordinado mina a relação com o superior

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nem 15 anos de dedicação à empresa livraram S.E., 35, dos efeitos nocivos da fofoca.
Pouco depois de ser promovida a gerente-geral, precisou treinar uma equipe de gestores. Um deles, diz, mostrou insubordinação desde o começo e sempre inventava coisas para depreciar seu trabalho.
O maior revés se deu quando o superintendente convocou uma reunião com S. e sua equipe.
"Primeiro, todos entraram e eu fiquei do lado de fora sem saber o que estava acontecendo. Depois, o gestor insubordinado pediu para eu entrar e começou a falar que eu estava deixando de trabalhar para ser mandada embora, entre outras mentiras. A conversa acabou sendo para me defender."
Segundo S., de toda a equipe, só outra gerente se posicionou contra ela. "Não tive reação. No outro dia, ela me pediu desculpas e disse que o rapaz estava ajudando-a a manter a meta de produção."
Apesar de não ter sido demitida, a executiva saiu da empresa um mês depois do episódio. "Não tinha mais clima para ficar." Desde agosto trabalha como consultora.
"O superintendente não me deu voto de confiança, e aquele tinha sido o mês da melhor pontuação da equipe. Preferiu acreditar no gerente. Não foi correto conduzir o processo dessa forma, eu do lado de fora e eles falando."


Texto Anterior: Caderno estreia novo modelo de consultoria
Próximo Texto: Entrevista - Clarissa Lins: As práticas sustentáveis reduzem o "turnover"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.