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Insubordinado mina a relação com o superior
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nem 15 anos de dedicação à empresa livraram
S.E., 35, dos efeitos nocivos da fofoca.
Pouco depois de ser promovida a gerente-geral,
precisou treinar uma equipe de gestores. Um deles,
diz, mostrou insubordinação desde o começo e sempre inventava coisas para
depreciar seu trabalho.
O maior revés se deu
quando o superintendente
convocou uma reunião
com S. e sua equipe.
"Primeiro, todos entraram e eu fiquei do lado de
fora sem saber o que estava acontecendo. Depois, o
gestor insubordinado pediu para eu entrar e começou a falar que eu estava
deixando de trabalhar para ser mandada embora,
entre outras mentiras. A
conversa acabou sendo
para me defender."
Segundo S., de toda a
equipe, só outra gerente se
posicionou contra ela.
"Não tive reação. No outro
dia, ela me pediu desculpas e disse que o rapaz estava ajudando-a a manter
a meta de produção."
Apesar de não ter sido
demitida, a executiva saiu
da empresa um mês depois do episódio. "Não tinha mais clima para ficar."
Desde agosto trabalha como consultora.
"O superintendente não
me deu voto de confiança,
e aquele tinha sido o mês
da melhor pontuação da
equipe. Preferiu acreditar
no gerente. Não foi correto
conduzir o processo dessa
forma, eu do lado de fora e
eles falando."
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