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TERMÔMETRO
Mercado valoriza os generalistas
LAVÍNIA FÁVERO
free-lance para a Folha
Cada vez mais, vale a recomendação: não basta acumular conhecimento em uma única área
para se manter no páreo no mercado de trabalho. Um bom profissional, hoje em dia, tem de entender de tudo um pouco.
"O mercado exige que ele seja
especializado em sua área, mas
que também tenha uma certa visão generalista", avalia Sofia Esteves, 37, sócia-diretora da DM
Recursos Humanos.
Não são raros os casos de profissionais com formação nas
mais diversas áreas que acabam
ocupando altos cargos na direção
das empresas, o que exige, geralmente, bons conhecimentos de
administração, por exemplo.
Por esse motivo, a Folha traz
hoje um roteiro para quem quer
expandir o seu campo de atuação
e multiplicar as chances de conseguir uma promoção ou mesmo
um novo emprego.
Reciclagem
Para Sofia Esteves, um profissional que quer ser competitivo
no mercado tem de se mostrar
em constante aprimoramento.
"Ele precisa demonstrar interesse em seu autoaperfeiçoamento. Para isso, o ideal é que, pelo
menos a cada dois anos, faça algum tipo reciclagem."
Não existem fórmulas que "avisem" com certeza a hora em que é
preciso se reciclar. O profissional
deve, no entanto, estar sempre
atento ao seu desenvolvimento
para não ficar para trás.
"Sempre é hora de estar recebendo um conhecimento a mais.
A pessoa precisa saber identificar
quando está lhe faltando algo e
procurar preencher essa falha.
Não há regras, mas é preciso ter
um certo "feeling'", recomenda
Lizete Araújo, 40, vice-presidente do Grupo Catho.
Tão importante quanto a formação acadêmica é a informação. "O processo de atualização
tem de ser constante. A pós-graduação dá uma base maior, mas
não é uma garantia de que a pessoa esteja atualizada."
Por isso, complementa, "é preciso que o profissional busque
outras fontes de conhecimento
que não a acadêmica, como palestras, seminários e encontros".
"Se o profissional quiser ocupar um cargo estratégico, de gerente ou diretor, ele precisa ter
uma visão mais abrangente da
empresa", diz Laís Passarelli, 43,
da Passarelli Consultores.
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