|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DIREITO
Finalidade da carreira é mediar conflitos da vida em sociedade
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Quem faz faculdade de direito
quer brigar por justiça. Não importa se for para defender os direitos de um trabalhador ou para
garantir que um criminoso tenha
uma pena justa. A finalidade do
direito é fazer justiça e mediar
conflitos na sociedade.
"O homem sempre viveu agregado e, desde os primórdios, vê
necessidade de estabelecer regras
para conviver em grupo", contextualiza Kátia Boulos, coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica
da Universidade São Judas Tadeu.
Direito é o conjunto de normas
destinado a disciplinar a vida em
sociedade. A Justiça serve exatamente para aplicar o direito, se a
lei não é espontaneamente cumprida. O direito busca a justiça.
Por sua formação humanística
-que se dá também pela leitura
dos grandes pensadores e das
grandes doutrinas-, o direito
serve de base para qualquer outra
área. No curso de cinco anos,
aprende-se os fundamentos para
o exercício da profissão, como
elaborar peças, estudar e redigir
petições e acompanhar processos.
Entre as carreiras jurídicas estão a
de advogado, a de juiz, a de promotor de Justiça e a de delegado.
Atualmente, a atuação do advogado não está apenas relacionada
ao litígio, mas tem também um
caráter preventivo, de consultoria
para evitar futuros problemas.
"A tradicional figura do profissional liberal está cada vez mais
escassa. Há 40 anos, bastava uma
secretária, uma linha telefônica e
uma máquina de escrever. Hoje, é
preciso vários aparatos, e as respostas têm de ser rápidas", explica Rui Celso Reali Fragoso, 47,
presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-SP. Dessa
forma, os advogados tendem a ser
contratados por empresas ou se
associam em pequenos grupos,
dividindo as despesas.
Na carreira, há chance de desenvolver um bom relacionamento
social e de defender causas de repercussão (que acabam atraindo
outros bons casos). Além disso, se
o cliente gosta do trabalho do advogado, volta a contratá-lo em
outras ocasiões ou o indica para
outras pessoas.
A oralidade é requisito para a
advocacia criminal ou para a contenciosa cível, mas quem não a
possui pode atuar em consultoria
ou na formulação de contratos.
Outro aspecto muito valorizado
é o comportamento ético: sigilo e
discrição são fundamentais no
exercício da advocacia.
Texto Anterior: ...ser escolhido: Para entrar no mercado, mostre o que sabe fazer melhor que os outros Próximo Texto: Para ser juiz, é preciso outro concurso Índice
|