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Navios buscam profissionais
em longo prazo
DE SÃO PAULO
Quem deseja aumentar
as chances de trabalhar
em navio deve ficar atento
a pontos específicos antes
de enviar o currículo para
companhias marítimas.
Além de fluência em
idiomas, ter cursado hotelaria e trabalhado no ramo
são fatores decisivos para
contratação.
Marcelo Del Bel, da Infinity Brazil, frisa que as empresas estão interessadas
em candidatos que visam
desenvolver-se no ramo.
"O profissional é contratado para trabalhar e não
para viajar nem aprender
inglês. Não é um passeio, a
carga horária é pesada, e
as regras, rígidas", afirma.
Segundo Ricardo Amaral, da Abremar, o nível de
exigência na contratação
varia entre os navios, que
optam por recrutar trabalhadores graduados ou
não. "Em comum, todos
pedem inglês avançado."
A experiência em hotelaria ajudou João Nelson
Taveira Moraes, 30, a ser
selecionado, em março,
na Royal Caribbean, em
contrato de cinco meses.
O salário como assistente de garçom variava de
US$ 2.000 a US$ 2.500,
livres. Os tripulantes não
têm custos com hospedagem e alimentação.
O mais difícil, lembra, é
o desgaste físico. "Perdi 15
quilos em cinco meses."
Moraes só vai voltar porque foi realocado para o
departamento financeiro
do navio. "O desgaste vai
ser menor. Não aceitaria
trabalhar na mesma função novamente", impõe.
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