S?o Paulo, domingo, 14 de novembro de 2010

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Navios buscam profissionais em longo prazo

DE SÃO PAULO

Quem deseja aumentar as chances de trabalhar em navio deve ficar atento a pontos específicos antes de enviar o currículo para companhias marítimas.
Além de fluência em idiomas, ter cursado hotelaria e trabalhado no ramo são fatores decisivos para contratação.
Marcelo Del Bel, da Infinity Brazil, frisa que as empresas estão interessadas em candidatos que visam desenvolver-se no ramo.
"O profissional é contratado para trabalhar e não para viajar nem aprender inglês. Não é um passeio, a carga horária é pesada, e as regras, rígidas", afirma.
Segundo Ricardo Amaral, da Abremar, o nível de exigência na contratação varia entre os navios, que optam por recrutar trabalhadores graduados ou não. "Em comum, todos pedem inglês avançado."
A experiência em hotelaria ajudou João Nelson Taveira Moraes, 30, a ser selecionado, em março, na Royal Caribbean, em contrato de cinco meses.
O salário como assistente de garçom variava de US$ 2.000 a US$ 2.500, livres. Os tripulantes não têm custos com hospedagem e alimentação.
O mais difícil, lembra, é o desgaste físico. "Perdi 15 quilos em cinco meses."
Moraes só vai voltar porque foi realocado para o departamento financeiro do navio. "O desgaste vai ser menor. Não aceitaria trabalhar na mesma função novamente", impõe.


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