DA REPORTAGEM LOCAL

Com uma expectativa de investimento de US$ 25 bilhões por ano entre 2008 e 2012, sem contar a exploração das reservas recém-descobertas da camada pré-sal, o setor petrolífero tenta atender às demandas por mão-de-obra qualificada.
O Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), por meio de seu plano de qualificação, quer capacitar 112 mil pessoas até 2009. Dessas, 7% serão de nível técnico.
Do investimento de R$ 300 milhões no Prominp, cerca de R$ 262 milhões vêm da Petrobras. O restante, do governo federal. O programa trabalha com instituições de ensino parceiras e os cursos são gratuitos. "É preciso introduzir mais gente no mercado de trabalho", aponta José Renato Ferreira de Almeida, coordenador-executivo do Prominp.

Cursos
"O segmento é atendido por uma grande gama de cursos técnicos. O de instrumentação, por exemplo, é pré-requisito para concursos na área de petróleo", ressalta Regina Helena Malta, da gerência de educação profissional do Senai-RJ.
André Luiz Cosendey Tavares, 35, técnico em soldagem, passou recentemente em uma prova da Petrobras. Ele cursou até o sétimo período da graduação em física e trabalhava na área comercial.
"Terei um salário-base de R$ 2.000, mais gratificações, benefícios e participação em lucros e resultados", prevê.
O Senai-SP anunciou na semana passada que irá construir em Paulínia (117 km de São Paulo) uma escola especializada em petróleo e gás. Haverá cursos técnicos e de formação continuada na área. A escola, que irá comportar 2.500 alunos, deverá ser inaugurada ainda neste ano. (MI)


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