São Paulo, domingo, 15 de dezembro de 2002

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Aulas especiais dão toque extra aos currículos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Já pensou em colocar no currículo, entre os cursos de qualificação dos quais você participou, um tópico intitulado "português fluente"?
A princípio, um título desses pode parecer uma brincadeira de gosto duvidoso -afinal, todo brasileiro é fluente em português. Mas não é o que os consultores de recursos humanos dizem.
"Quem faz aula de português deve citar isso no histórico profissional. Não denigre o candidato nem soa como uma piada, pois é um sinal de que a pessoa atingiu um nível de maturidade que compreende preocupações mais sofisticadas, como dominar a própria língua", explica Frederico Eigenheer, consultor da Eigenheer Recursos Humanos.
O recurso, segundo ele, pode ser usado tanto por jovens recém-formados como por funcionários de alto escalão. "Um executivo gasta hoje dois terços do seu tempo em reuniões e o restante lendo e escrevendo e-mails. Para ele, saber comunicar-se é fundamental", afirma.
"Quando um candidato perde uma vaga por deficiências em português, sugerimos a ele algum curso na área. É importante ter essa vivência", diz Sandra Pires, supervisora do CIEE.
Segundo ela, o esforço despendido nas aulas de português merece ser registrado no currículo para "causar boa impressão" em um eventual entrevistador.


ALGUNS CURSOS DE PORTUGUÊS - CIEE: www.ciee.org.br; Cursos Grion: 0/xx/11/5539-4265; Holding's: 0/xx/11/3884-8453; Senac: 0800-8832000


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