S?o Paulo, domingo, 16 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Diferença cultural exige preparo Pesquisa e palestras são necessárias para entender melhor os costumes do país de destino COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A temporada de estudos no exterior com a ajuda de bolsa começa alguns meses antes, com preparação de documentos, inscrição na universidade e visto. Por vezes, a própria instituição de ensino faz a solicitação da bolsa de estudos. Em outros casos, o aluno é o responsável por essa etapa e deve apresentar a aprovação da universidade para concorrer ao benefício. A parte burocrática não é a única que demanda antecipação. Como conviver em uma cultura diferente pode causar estranhamento, reunir informações sobre o país de destino é indispensável. Para permitir que os estudantes se sintam à vontade, algumas instituições oferecem cursos e seminários. O governo do Japão, por exemplo, prepara palestras. Um dos atuais palestrantes é Celso Sakuraba, 29. Mesmo tendo convivido com a cultura oriental desde pequeno, estranhou quando viajou para o Japão, em 2006, para um doutorado em ciência da computação na Universidade de Nagoia. "Os costumes daqui são da época da imigração. O Japão de hoje é diferente." Chamou sua atenção, por exemplo, o respeito à privacidade. "Se alguém dança com gravata na testa no karaokê, não há comentários depois." Para Izabela Araújo, 28, o estranhamento se deu em relação ao modo de avaliação dos países europeus. Aluna do tipo que só tirava nota máxima durante a faculdade de letras na Universidade Federal de Minas Gerais, encontrou dificuldade para realizar o mesmo feito em algumas instituições do programa Erasmus Mundus, da União Europeia. "Eles são exigentes. Em alguns casos, não dão nota máxima a ninguém." (JV e PB) Texto Anterior: Cresce oferta de bolsas Próximo Texto: Aplicar conhecimento adquirido fora é desafio para profissionais Índice | Comunicar Erros

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