São Paulo, domingo, 18 de agosto de 2002

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Administrar a própria carreira ganha incentivo da empresa

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para concorrer a uma vaga ou a um cargo melhor, o primeiro passo é procurar saber o que a empresa exige para ocupar essa posição. Nesse aspecto, as melhores oportunidades estão em companhias que mostram ao funcionário de forma transparente o que querem do candidato ao posto.
"Temos um quadro no departamento de recursos humanos, acessível aos funcionários, que mostra qual a formação, o perfil e os resultados exigidos para cada cargo da empresa", diz Domingos Valotta Filho, "controller" da Plastron Sensormatic.
Criada a partir de uma joint venture da norte-americana Sensormatic com a nacional Plastron, a empresa, que atua no segmento de vigilância eletrônica de mercadorias, tem como política abrir oportunidades para que os funcionários possam crescer dentro de sua estrutura.
"Oferecemos oportunidades de capacitação para nossos melhores talentos, custeando metade dos gastos de formação acadêmica, além de dar oportunidades para a ascensão profissional do pessoal da casa", afirma Valotta.
Com isso, informa o "controller", o nível de retenção de profissionais para os cargos de gerência e diretoria tem alcançado praticamente 100% nos últimos anos.

Incentivo
A indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim é outro exemplo de empresa que está preocupada com a retenção de seus talentos.
A empresa lançou no início deste ano um programa denominado "Carreira BI: ninguém é capaz de administrá-la melhor do que você". O programa é um exemplo da tendência que as empresas estão adotando para incentivar os funcionários a desenvolver as suas próprias carreiras.
"O objetivo é criar um sistema transparente de seleção de nossos empregados, que podem se candidatar para novas vagas", explica Guilherme Cavalieri, diretor de recursos humanos da indústria.
Com a abertura de uma vaga, a empresa abre a possibilidade para que os funcionários se candidatem e passem por um processo de recrutamento e seleção com critérios previamente divulgados.
"Acredito que a empresa tenha um sistema que realmente reconhece o trabalho de todos os funcionários e, no futuro, pretendo me candidatar a uma oportunidade no exterior", diz Luís Fernando Miranda, 33, gerente de produtos sênior da Boehringer.


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