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Europa supera EUA em bolsas de estudo
DA REPORTAGEM LOCAL
Europa, lá vão eles. Ainda que
os Estados Unidos ocupem a primeira posição no rol de países que
mais recebem pós-graduandos
brasileiros financiados por agências governamentais de fomento à
pesquisa, é no velho continente
que a maioria deles desembarca.
Dos 1.800 bolsistas de pós-graduação que estão no exterior com
recursos da Capes (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior), 63% preferiram universidades européias.
A França é o destino escolhido
por 22% dos doutorandos e pós-doutorandos, seguida pelo Reino
Unido (13%) e pela Alemanha
(9%). Isoladamente, os EUA são o
país com mais brasileiros (29%).
O panorama é similar ao do
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A Grã-Bretanha, a
França e a Alemanha reúnem 41%
dos 510 brasileiros que contavam
com auxílio fora do país em 2004.
Os Estados Unidos tinham 31%.
Ambas as instituições não têm
privilegiado a concessão de bolsas
de mestrado. "Tendo em vista a
consolidação do sistema de pós-graduação brasileiro, foi definido
que daríamos prioridade a cursos
de pós-doutorado e "doutorado-sanduíche" [que permite ao estudante permanecer em outro país
por um ano para o desenvolvimento da tese]", informa José Roberto Drugowich, do CNPq.
Segundo ele, por serem programas menos onerosos, possibilitam o atendimento a mais pós-graduandos. "Casos de insucesso,
como cursos não concluídos, erro
na escolha do país ou da instituição e projetos de pesquisa que
não foram bem delineados, são
menores em bolsas como essas."
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