S?o Paulo, domingo, 19 de junho de 2011

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Plano de carreira é chave para mudar

Profissional deve avaliar, além de salários e benefícios, período de permanência nas companhias anteriores

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O salário é maior, e os benefícios são melhores. O clima para trabalhar parece bom, e a empresa tem taxas de crescimento expressivas.
O cenário se aproxima do ideal para pedir as contas do emprego atual e migrar para o novo. Essa decisão, porém, exige análise de outros fatores, segundo consultores.
"A mudança não pode ser só por remuneração maior; deve fazer sentido para o empregado e para a empresa", avalia Irene Azevedo, da DBM, consultoria de RH.
Plano de carreira e projetos futuros têm de estar entre os temas discutidos entre profissional e futuro empregador. Depois disso, outros fatores entram na balança: a trajetória e o período de permanência em cada empresa.
Pular de galho em galho pode soar como instabilidade ou problemas de relacionamento em um processo seletivo. "O ideal seria ficar de cinco a sete anos em uma mesma instituição", afirma.

CONCORRÊNCIA
Se o convite é para a concorrente direta, a análise deve receber atenção redobrada ""e propostas para migrar para a rival de mercado são cada vez mais numerosas.
O caso recente mais emblemático desse tipo de mudança ocorreu em fevereiro deste ano: Alexandre Hohagen foi contratado como vice-presidente de vendas do Facebook da América Latina após atuar por quase seis anos no concorrente Google.
"A situação envolve questões éticas. O funcionário não pode falar de detalhes do empregador anterior", salienta Jane Souza, consultora de RH do grupo Soma (leia ao lado).
Até happy hours estão na mira: deslizes podem ocorrer em bate-papos com colegas. "Porque não se exclui a chance de as empresas se fundirem", justifica Azevedo.


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