São Paulo, domingo, 19 de agosto de 2007

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concursos

Além de salário atraente, TCU oferece desafios e aperfeiçoamento constante

ANDRESSA ROVANI
DA REPORTAGEM LOCAL

Não foi o salário de R$ 9.144,04 o principal motivo que levou o economista Felício Ribas Torres, 30, a trocar, há três anos, um posto no Banco do Brasil pelo de analista do TCU (Tribunal de Contas da União).
"Além do retorno financeiro bem atrativo, há um bom ambiente de trabalho, oportunidades em diversas áreas e a exigência por qualificação constante", aponta Torres.
Opções não lhe faltaram. Depois de estudar por dois anos, foi aprovado em 14 concursos públicos em 2002.
Optou pelo posto no Banco do Brasil, onde acabou conhecendo o trabalho do tribunal -para onde prestou concurso no ano seguinte. Hoje, Torres assessora a secretaria geral da presidência do órgão.

Responsabilidades
O TCU é um tribunal administrativo, com funções fiscalizadoras, consultivas e informativas. A ação fiscalizadora compreende a realização de auditorias e inspeções, por iniciativa própria, por solicitação do Congresso Nacional ou para apuração de denúncias.
O tribunal também julga as contas de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos federais.
Para trabalhar no órgão, a entrada é via concurso público para analista. O trabalho desse profissional é o de avaliar a gestão dos recursos públicos -processo que consiste em colher dados, analisar, fazer o diagnóstico e formar um juízo de valor.
"Mas nosso trabalho não representa aquela imagem de servidor público sentado atrás do balcão", ressalva Torres.
Segundo ele, além de apurar fraudes, o analista também tem a missão de orientar o gestor para que ele administre melhor os recursos públicos que estão sob sua responsabilidade.
"O horário de trabalho é flexível e é possível gerenciar o próprio trabalho. Além disso, não há muita disputa de cargos", explica Torres, que já passou por duas promoções.
Torres, que no início da carreira trabalhou em diversas companhias de grande porte, afirma que, mesmo que lhe propusessem, não trocaria de empresa. "Além desses benefícios e dos desafios e aperfeiçoamento constantes, meu trabalho tem retorno para a sociedade", explica o economista.

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