S?o Paulo, domingo, 19 de dezembro de 2010

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Novo perfil leva setor a discutir questões éticas

DE SÃO PAULO

A entrada de profissionais mais jovens e a adoção de novos modelos de negócio em um mercado acostumado a poucos e conhecidos "headhunters" trazem à tona discussões sobre ética ao buscar executivos.
A "enxurrada" de pessoas recém-saídas das universidades, o mercado aquecido e as ofertas "agressivas" feitas pelos "hunters" causam, por vezes, desconforto para empresas clientes e recrutados, avalia o consultor Luciano Carbonaro, da Amrop Panelli Motta Cabrera.
"Ávidos por cumprir metas, [profissionais] mais jovens "vendem" uma vaga melhor do que ela realmente é para preenchê-la mais rápido", afirma Cabrera.
Já Margot Nick, consultora da Kienbaum, avalia que a "juniorização" pode levar o setor a se sedimentar com especialistas sem experiência. "Eles já nascem especializados", considera.
Para ela, o mercado está "um pouco machucado" com erros profissionais. Para se prevenir, as empresas têm contratado mais de um "headhunter" para o mesmo serviço e firmado contratos de risco, que só são pagos se a vaga for efetivamente preenchida, diz.


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