S?o Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

FOCO

Para concursanda, opção é dedicar-se à seleção estadual

DE SÃO PAULO

Aos 59 anos, Mariza Viana estuda para passar em concursos públicos.
Quando decidiu ser servidora, Viana, que cursou até o terceiro ano de psicologia em 1970, matriculou-se no ensino médio e ingressou em um cursinho preparatório.
Com a possibilidade de haver corte no número de vagas oferecidas em seleções, Viana diz acreditar que será mais difícil passar na prova para técnico previdenciário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), uma de suas metas para 2011. "Estavam previstas 2.400 vagas, mas, agora, com cortes, deverão ser 1.500", avalia.
Apesar de se considerar diretamente afetada pela suspensão dos concursos e das contratações, ela afirma concordar com a ação governamental. "Como cidadã, eu vejo que a presidente Dilma tinha que fazer cortes."
Mas Viana também percebe, na política adotada, um antagonismo. "Nas várias vezes em que assisti à campanha [eleitoral] dela [Dilma Rousseff], ela falou sobre melhoria do serviço público. Não consigo entender como poderá melhorar o serviço sem contratar pessoas."
Por enquanto, sua intenção é continuar a estudar. "Posso prestar concursos para os Estados e para o Poder Judiciário", considera ela.


Texto Anterior: Prejudicados têm direito a contrato
Próximo Texto: Concursos previstos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.