São Paulo, domingo, 20 de junho de 2004

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ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Desafio é ser justo sem perder o freguês

Melindre de cliente deve ser filtrado

DA REPORTAGEM LOCAL

Encontrar o caminho para lidar com críticas externas é um desafio para quem atende ao público. Isso porque, em um mercado onde "quem manda é o freguês", o desempenho dos funcionários pode estar sujeito a melindres da clientela.
Na academia Triathon, a coordenadora Simone Marques teve de ter jogo de cintura na hora de contornar um mal-estar gerado por um "selinho" entre um professor e uma aluna. A prática era contrária aos regimentos da empresa, e ela deu um "puxão de orelha" no professor Márcio Souza.
Mas, ao saber da advertência, a aluna envolvida ficou incomodada e fez diversas queixas à academia. "Não tínhamos interesse em perdê-la nem queríamos que se sentisse constrangida. Chamei-a para uma conversa esclarecedora reafirmando as normas da casa e me desculpando por qualquer inconveniente", conta Marques.
Com cinco canais para receber reclamações, a Vasp já enfrentou um caso em que a passageira alegava que seu filho adolescente fora paquerado por um atendente do "check-in". Uma investigação levou à conclusão de que se tratava de um equívoco. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, as queixas recebidas são filtradas "para não condenar os funcionários por qualquer coisa".


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