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EXECUTIVO DE ALUGUEL
Adesão dos funcionários facilita a experiência
Gestor deve treinar colaboradores e preparar sucessor antes de sair
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Transferir os conhecimentos
para a equipe e garantir a continuidade do trabalho são os
principais cuidados que um
gestor interino deve ter antes
de deixar a empresa, pondera
Antonio Carminhato, CEO do
Grupo Soma, de consultoria
em recursos humanos.
Ao assumir o posto, João Batista Sundfeld Junior, 45, já
tem em mente que parte de seu
tempo deve ser dedicado ao
treinamento de colaboradores.
Gestor interino das áreas administrativa e financeira de uma
empresa de importação de papéis, ele prepara seus colegas,
mesmo sem ter ainda uma data
definida para deixar a função.
"Faz parte do trabalho do interino assegurar que tudo continuará em ordem depois de
sua saída", considera ele, que é
formado em administração e
tem MBA em gestão de empresas pela FIA (Fundação Instituto de Administração).
No entanto, para que todo o
projeto para o qual o executivo
foi contratado seja exitoso -inclusive sua sucessão-, é preciso conquistar a confiança dos
funcionários desde o começo.
"Ao chegar à empresa, faço uma
reunião com a equipe e explico
quais serão as mudanças, sem
que nenhuma dúvida fique no
ar. [Isso é] para que os empregados percebam que não estou
lá para demitir", destaca.
Com um bom relacionamento, as chances de garimpar uma
informação relevante sobre a
empresa crescem bastante.
"O que é conversado com os
empregados é segredo de confessionário. A pessoa pode contar quais são os problemas da
empresa que o dono pode ter
dificuldade para enxergar."
Por vezes, contudo, demissões são necessárias. Para ser
gestor interino, não se pode ter
medo de cortar pessoal, recomenda Luiz Antonio Concistré,
consultor da DBM Brasil.
Carreira
Trabalhos encerrados com
primazia conduzem a novas
oportunidades temporárias.
"Também há a possibilidade
de fazer seu nome no mercado
como o executivo que conserta
empresas de determinado segmento", exemplifica Carminhato, do Grupo Soma.
"Um caso de sucesso no currículo, sobre [um trabalho em]
uma empresa que [ele] conseguiu salvar, é muito positivo
para o profissional", analisa Patrícia Molino, consultora da
KPMG Brasil, assessoria em
gestão de recursos humanos.
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